21/09 - DIA NACIONAL DE LUTA DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

PCD’s vivem no modo hard.

Mesmo assim, vencem todos os dias.

Games fazem bem e ensinam muito. Se essa é uma premissa verdadeira, não poderia ser diferente para os PCD’s (Pessoas com Deficiência). E se formos trazer cada um dos benefícios, podemos passar o dia aqui: lazer, terapia, reação, comunicação, desenvolvimento cognitivo e físico, reabilitação, fisioterapia, interação, socialização… são tantas vantagens que ONG’s têm aproveitado os jogos como recurso.

Na BGS de 2018, a Casa de David, ONG que ajuda mais de 440 PCD’s,  mostrou um pouco do que chamam de “gameterapia”, tratamento implantado pelo professor de educação física Bruno Sartori que utiliza jogos de movimentação, como o Just Dance.

Algo similar também foi feito pela Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência, ampliando a prática inclusive para tratamento de autistas. A professora Maria Clara explica:

“Eles têm desenvolvido juntos muito mais a comunicação, conseguem estar dentro de um tema discutindo aquilo com desdobramento, trabalham a atenção compartilhada, interagem o tema com pertinência e respeitam as etapas de organização do desafio do jogo.”

Casos individuais também são um bom exemplo, como o do Firmezinha, grande amigo da Fallen, que nasceu sem um dos braços e com pequena parte do outro e não deixou que isso o impedisse de jogar o CS:GO, seu jogo favorito: aprendeu a usar (muito bem) os pés e se tornou streamer.

Em uma vida repleta de desafios, os PCD’s encontraram nos jogos e nos esports grandes aliados para continuarem vencendo suas lutas diárias. Mas todos nós, jogadores, também temos uma participação fundamental nessa história: tratá-los sempre com respeito e igualdade, para que no universo dos jogos a inclusão seja muito mais que uma palavra. Seja realidade.